quarta-feira, 25 de março de 2009

A HORA DO PLANETA.



O ato é simbólico, mas a intenção é boa.

Esse ato tem o intuito de fazê-lo PENSAR e REFLETIR sobre vários assuntos, tais como:
O mundo realmente precisa de ajuda, independente de saber quem é o vilão do aquecimento global.
Eu faço parte do mundo e da natureza, portanto eu sou a PRÓPRIA natureza. Resultado disso?!! Eu sou o mais prejudicado e também o mais responsável nesse acontecimento. Por que?! Porque somos reconhecidos como animal racional, ou seja, dotados de RAZÃO, capacidade de pensar e agir conforme o que achamos melhor. O mais interessante é que nós somos os únicos que temos percepção do real problema e mesmo assim temos nos "lixado" pra isso. Os problemas se avolumam em 'nossas portas' e nós queremos sempre esquecê-los. Mas saiba de uma coisa: Isso é impossível. Quanto mais tentamos esquecer, mais eles crescem e se proliferam. Será que essa não seria a hora de tomarmos alguma atitude? Mudarmos de opinião? Ou fazer algo que realmente e faça perceber que " EU SOU UM SER RACIONAL"??????
Vou dar uma dica: não perca tempo perdendo a novela da globo, ou o jornal, o seriado, o desenho, o filme ou qualquer outra coisa que seja, caso esse ato simbólico não te comova a ponto de realmente MUDAR.

OBSERVAÇÃO: Não apague só a luzes, mas também todos os aparelhos eletro eletrônicos ...
assim vc vai estar fazendo o mesmo que o mega empresário da energia elétrica faz com vc ... TE DEIXANDO POBRE ... cobrando preço abusivos ( é a lei do capitalismo - lucro )


Mudando de atitude:

Não basta não acender a lâmpada, mas sim fazer coisas reais.

- Reduzir, Reutilizar, e Reciclar.

- Reduza o consumo de carne, pois a criação animal contribui para o desmatamento, aquecimento global e esgotamento de água.

- Utilize com sabedoria a energia elétrica ... Não desperdice.

- Compre apenas madeira de reflorestamento.

- Procure utilizar menos seu carro, e quando o fizer, procure um carro econômico e mantenha ele bem regulado.

Vou deixar algumas pra vcs sugerirem.....

Atividade 1




Analise os gráficos sobre a dinâmica populacional e explique qual tipo de problema urbanos a charge está representando.
Resp:

terça-feira, 24 de março de 2009

URBANIZAÇÃO

1) O que é cidade?

Segundo a ONU considera-se cidade todo aglomerado com mais de 20 mil habitantes. Porém, em alguns países esse número é menor, como na Espanha-10 mil e na França-2 mil. No Brasil, toda sede de município é conside-rada cidade, independente de sua população.

• Qual a diferença entre cidade e município?

Observação: Existem muitos estudiosos que afirmam ser impossível definir o que é cidade.

2) Sítio Urbano: Onde a cidade foi construída. Pode ser em uma planície, planalto, vale, área litorânea e ou-tros.

3) Cidade Espontânea: aglomerado Urbano que surge naturalmente de pequenos núcleos de povoamento. A maioria das cidades brasileiras.

4) Cidades planejadas: São construídas seguindo projetos previamente concebidos com certa ordenação inter-na e distribuição racional das atividades no espaço por setores (Setor Militar, Setor de Indústria, Setor Hoteleiro etc.).. Ex: BH, Goiânia, Teresina, Aracaju, Brasília e outras.

Hoje as cidades costumam desenvolver várias atividades (comércio, bancos, escolas, mercado financei-ro, etc.), mas algumas são conhecidas por característica principal - função Urbana
Existem cidades religiosas, industriais, administrativas, militares, turísticas, comerciais, universitárias.

• Barbacena possui qual função urbana?

As cidades nos países desenvolvidos.

A revolução industrial foi a grande responsável pelo início da urbanização nos países desenvolvidos e em escala mundial.Houve um grande deslocamento de trabalhadores do campo para a cidade, o que fez aumentar a população urbana e surgir a classe operária(proletariado urbano). Alguns fatores contribuíram para este proces-so:
• A atração exercida pelas cidades (indústrias, emprego, melhores salários, condições de educação e saú-de).
• Mecanização agrícola.
Nos países desenvolvidos a indústria e as atividades terciárias absorveram a Mao de obra vinda do campo, tornando o processo de urbanização mais equilibrado e sem problemas de subemprego e submoradia. Essas cidades cresceram com um planejamento adequado. Eles têm altas taxas de urbanização. Percebe-se que nesses países a população urbana cresce cada vez menos, pois já está estabilizada.

As cidades nos países subdesenvolvidos.

A industrialização e os inúmeros problemas enfrentados pela sua população rural – concentração de ter-ras, desemprego e falta de política adequada – levaram ao grande e rápido crescimento de sua população urba-na. O processo de urbanização dos países subdesenvolvidos começou apenas após a segunda Guerra Mundial e não foi uniforme. Alguns desses países industrializaram-se; outros permanecem predominantemente agrários e com uma população rural bastante expressiva.
As cidades subdesenvolvidas apresentam inúmeros problemas como transito caótico, péssimos e poucos meios de transportes públicos, mendicância e violência. Também possuem periferias mal cuidadas – sem água encanada, pavimentação, luz e transporte. Nessas cidades os setores, secundário e terciário, não são suficiente-mente fortes para oferecer emprego a todos. É grande a proporção das atividades informais (subemprego), co-mo as de vendedores ambulantes, lavadores e guardadores de carros, camelôs, etc. falta de moradia ou seu ele-vado preço faz surgir favelas, cortiços e moradores de rua.

Espaço Urbano

URBANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL E BRASILEIRO


A urbanização deve ser entendida como um processo que resulta em especial da transferência de pessoas do campo para a cidade, ou seja, crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural. Um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.

Sendo assim, podemos dizer que hoje o espaço mundial é predominantemente urbano. Mas isso não foi sempre assim, durante muito tempo à população rural foi superior a urbana, essa mudança se deve em especial, ao processo de industrialização iniciado no século XVIII, que impulsionou o êxodo rural nos locais em que se deu, primeiramente na Inglaterra, que foi o primeiro pais a se industrializar, e depois se expandiu para outros países, como os EUA, França, Alemanha, etc., a maioria desses países hoje já é urbanizada.

Nos países subdesenvolvidos de industrialização tardia, esse processo só começou no século XX, em especial a partir da 2ª Guerra Mundial, e tem se dado até hoje de forma muito acelerada, o que tem se configurado como uma urbanização anômala trazendo uma série de conseqüências indesejadas para o espaço urbano desses países. Atualmente até mesmo os países de industrialização inexpressiva vivem um intenso movimento de urbanização, é o que ocorre em países africanos como a Nigéria.


FATORES QUE CONTRIBUEM COM O ÊXODO RURAL


Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:

a) Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.

b) Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.

Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida em que as cidades não tem estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos, dentre outros problemas.


DIFERENÇAS NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO


Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos, abaixo estão relacionadas algumas delas:


a) Desenvolvidos:


· Urbanização mais antiga ligada em geral a primeira e Segunda revoluções industriais;

· Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor;

· Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.


b) Subdesenvolvidos:



· Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;

·Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada macrocefalia urbana";

· Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.

Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc., também estão presentes.


AGLOMERAÇÕES URBANAS


A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:


a) Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da economia a rede urbana é mais densa.


b) Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional, metrópole regional, centro submetropolitano, capital regional e centros locais.


c) Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.


d) Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria  à cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são metrópoles regionais.


e) Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.


f) Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem como principal cidade Nova Iorque; San San, localizada na costa oeste dos EUA, tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, incluíndo municípios da região metropolitana das duas grandes cidades, o elo dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que interliga as duas cidades principais.


g) Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.


h) Técnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo, temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns técnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).


i) Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.


j) Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial indústrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro.


k) Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.


l) Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em favelas.


m) Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas, onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está desempregada, e a maioria dela é pobre.

TIPOS DE CIDADES

As cidades podem ser classificadas da seguinte forma:


a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica. Como exemplo, temos: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha, etc.


b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo, temos: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.


c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade. Como exemplo, temos: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.


d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Como exemplo, temos: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.

http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t1313.asp

acessado em 06 de março de 2009