terça-feira, 2 de junho de 2009

AGROPECUÁRIA


Resumo: neste capítulo será mostrado qual a relação entre a cidade e o campo através da agricultura, também como os sistemas agrícolas são classificados e, quais são as diversas formas de agricultura no mundo.

As relações entre cidade e campo

A produção agrícola é obtida em condições bem diversificadas no mundo. Os países desenvolvidos e industrializados interferiram a produção agrícola por modernizar as técnicas empregadas, utilizando cada vez menos mão-de-obra. Nos países subdesenvolvidos, foram principalmente as regiões agrícolas que abastecem o mercado externo que passaram por modernização na técnica de cultivo e colheita. Mas, houve o êxodo rural acelerado, que contribuiu para o aumento nas periferias das grandes cidades.

O planeta apresenta países e regiões onde os sistemas de transporte e comunicações estão plenamente materializados em redes ou sistemas de transportes que lhes permite parte para uma política agrícola e industrial de especialização produtiva. As regiões ricas e modernizadas produzem apenas o que lhe é mais conveniente, garantindo maiores taxas de lucros, e buscam em outras regiões o que não produzem internamente. Essa realidade intensificou o comercio mundial. Mas, por outro lado, as regiões tecnicamente atrasadas se vêem obrigadas a consumir basicamente o que produzem e são bem sensíveis aos rigorosos impostos pelas condições naturais.

Nos países em que predominam o trabalho agrícola, utilizando mão-de-obra urbana e rural, o Estado assume importância fundamental no combate a fome.

As políticas modernas de reforma agrária visam a integração dos trabalhadores agrícolas e dos pequenos e médios proprietários nas modernas técnicas de produção. Trata-se de reformas a estrutura fundiária e as relações de trabalho, buscando o estabelecimento de prioridades na produção.

Existe atualmente, uma tendência a entrada do capital agroindustrial no campo, tanto nos setores voltados ao mercado externo quanto ao mercado interno. Assim, a produção agrícola tradicional tende a se especializar para produzir a matéria-prima utilizada pela agroindústria.

Já é passado o tempo em que a economia rural comandava as atividades urbanas. O que se verifica hoje, é a subordinação do campo a cidade, uma dependência cada vez maior das atividades agrícolas as maquinas, agrotóxicas e tecnológica.

Os sistemas agrícolas

Os sistemas agrícolas podem ser classificados como intensivos ou extensivos. Essa classificação está ao grau de capitalização e ao índice de produtividade. As propriedades que, através da utilização de modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheita, apresentam altos índices de produtividades e conseguem explorar a terra por um bom período, praticam agricultura intensiva. Já as propriedades que utilizam a agricultura tradicional, apresentando baixos índices de produtividade, praticam a agricultura extensiva.

A agricultura itinerante

Esse tipo de sistema agrícola é aplicado em regiões onde a agricultura é descapitalizada. A produção é obtida em pequenas e medias propriedades ou em parcelas de grande latifúndio, com utilizações de mão-de-obra familiar e técnicas tradicionais. Por falta de recursos, não há preocupação com a conservação do solo, as sementes são de qualidade inferior e não há investimentos em fertilizantes, por isso, a rentabilidade e, as produções são baixas. Depois de alguns anos de cultivo, há uma diminuição da fertilidade natural do solo. Quando percebem que o rendimento está diminuindo, a família desmata uma área próxima e pratica queimada para acelerar o plantio, dando inicio a degradação acelerada de uma nova área, que em breve também será abandonada. Daí o nome da agricultura itinerante.

Em algumas regiões do planeta, a agricultura de subsistência, itinerante e roça, está voltadas as necessidades de consumo alimentar dos próprios agricultores. Tal realidade ainda existe em boa parte dos países africanos, em regiões do Sul e Sudeste Asiáticos e na América Latina, mas tem prevalecido hoje é uma agricultura de subsistência voltada ao comercio urbano.

O agricultor e sua família cultivam um produto que será vendido na cidade mais próxima, mas o dinheiro que recebem só será suficiente para garantir a subsistência de cultivo e aumentar a produtividade.

Esse tipo de agricultura é comum em áreas distantes dos centros urbanos, onde a terra é mais barata; predominam as pequenas propriedades, cultivadas em parceria.

Agricultura de jardinagem

Essa expressão tem origem no Sul e no Sudeste da Ásia, onde há uma enorme produção de arroz em planícies inundáveis, com a utilização de mão-de-obra.

Tal como a agricultura de subsistência, esse sistema é praticado em pequenas e medias propriedades cultivadas pelo dono da terra e sua família. A diferença é que nelas se obtém alta produtividade, através do selecionamento de sementes, da utilização de fertilizantes e de técnicas de preservação do solo que permitem a fixação da família na propriedade por tempo indeterminado. Em países como as Filipinas, a Tailândia, devido a elevada densidade demográfica, as famílias obtém áreas muitas vezes inferiores a um hectare e as condições de vida são bem precárias.

Em países em que fizeram reforma agrária, Japão e Taiwan, após a comercialização da produção e a realização de investimentos para a nova safra, há um excedente de capital que permite melhor, a cada ano, as condições de trabalho e a qualidade de vida da família. Na China, desde que foram extintas as comunas populares, houve um significativo aumento da produtividade. Devido a grande população, o excedente a modernização da produção agrícola foi substituída pela utilização de enormes contingentes de mão-de-obra. Em algumas províncias, porém, está havendo um processo de modernização, impulsionando pela expansão de propriedades particulares e da capitalização proporcionada pela abertura econômica a parti de 1978. Sua produção é essencialmente voltada para abastecer o mercado interno.

As empresas agrícolas

São as responsáveis pelo desenvolvimento do sistema agrícola dos países desenvolvidos. Nesses sistemas, a produção é obtida em medias e grandes propriedades altamente capitalizadas. A produtividade é bem alta devido ao selecionamento de sementes, uso intensivo de fertilizantes, elevado de mecanização no preparo do solo, no plantio e na colheita, utilização de silos de armazenagem, sistemático de todas as etapas da produção e comercialização por técnicas. Funciona como uma empresa e sua produção são voltadas ao abastecimento tanto do mercado interno como o externo. Nas regiões onde se implantou esse sistema agrícola, há uma tendência a concentração de terras.

Plantation

É a propriedade monocultura, com produção de gêneros tropicais, voltadas para a exportação. Esse sistema agrícola foi amplamente utilizado durante a colonização européia na América.

Na atualidade, esse sistema persiste em várias regiões do mundo subdesenvolvido, utilizando, além de mão-de-obra assalariada, trabalho semi-escravo ou escravo, que não envolve pagamento de salário. Trabalha em troca de moradia e alimentação. No Brasil, encontramos plantation em várias partes de territórios, com destaque para as áreas onde se cultivam café e cana-de-açúcar.

Próximo das platations sempre se instalam pequenas e medias propriedades policulturas, cuja produção alimentar abastecer os centros urbanos próximos.

Cinturão Verde e Bacias leiteiras

Ao redor dos centros urbanos, pratica a agricultura e pecuária intensiva para atender as necessidades de consumo da população local. Nessas áreas, produzem-se hortifrutigranjeiros e cria-se gado para a produção de leite e laticínios em pequenas e medias propriedades, com predomínio da utilização de mão-de-obra familiar. Após a comercialização da produção, o excedente obtido é aplicado na modernização das técnicas.

A agropecuária em países desenvolvidos

A agricultura e a pecuária, no geral, são praticados de forma intensiva, com grande utilização de agrotóxicos, fertilizantes, técnicas aprimoradas de correção e conservação dos solos e elevados índices de mecanização agrícola. Por isso, a mão-de-obra no setor primária da economia é bem pequena.

Nesses países, além do enorme índice de produtividade, obtém-se um enorme volume de produção que abastece o mercado interno e é responsável por grande parcela do volume de produtos agropecuárias que circulam o mercado mundial. Uma quebra na safra de qualquer produto cultivado nos Estados Unidos ou na Europa tem reflexos imediatos no comércios mundial e na cotação dos produtos agrícolas.

Agropecuária em países subdesenvolvidos

Tanto nos países subdesenvolvidos cuja base da economia é rural , como nas regiões pobres dos países subdesenvolvidos que se industrializaram, há um amplo predomínio da agricultura de subsistência, que ocupa os piores solos, e do sistema de plantation, área de solos melhores. Essa situação é uma herança histórica do período em que esses países foram colônias.

O setor primário constitui a base da economia nesses países. O percentual da população economicamente ativa que trabalha no setor primário é sempre superior a 25%, ou até muito mais, como a Etiópia, 77% da população ativa é agrícola. É comum vigorar uma política agrícola que priorize a produção voltada ao abastecimento do mercado externo, mais lucrativo.


Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia029.asp

Caracterização e Tipologias do Turismo no Espaço Rural

O meio rural brasileiro passou por diversas transformações nas últimas décadas, contribuindo para que ele não possa mais ser considerado como essencialmente agrícola. A identificação do rural com o agrícola perdeu o sentido quando muitas atividades tipicamente urbanas passaram a ser desenvolvidas no meio rural, geralmente em complemento às atividades agrícolas. (SILVA e CAMPANHOLA, 1999).

As atividades não-agrícolas cada vez mais se constituem em formas alternativas e/ou complementares de geração de renda no meio rural. Entre elas se destacam também atividades ligadas ao lazer e ao turismo. Ainda que não seja possível quantificar a importância econômica dessas atividades, SILVA e CAMPANHOLA (1999) mostram que pesquisas realizadas pelo IBGE indicam que existem quase 250 mil pessoas residindo em áreas rurais no país e se ocupando de atividades de comercio e prestação de serviços.

O turismo rural pode representar uma nova forma de ocupação da mão-de-obra e maior remuneração em relação ás atividades tradicionais, além de poder proporcionar aumento na qualidade de vida das famílias e também maior estabilidade econômica na propriedade rural.

Para SILVA & CAMPANROLA:

“o turismo no meio rural deve ser uma atividade essencialmente difusa, diretamente relacionada com aspectos ambientais, e com especificidades inerentes a cada local Nesse sentido, as estratégias devem se basear em economias de ‘gama ‘ao invés de economias de escala, pois a idéia não é maximizar o número de turistas, mais ampliar as ocasiões de gastos dos turistas. “(1999:12)

Assim, pode-se dizer que, o turismo rural é uma alternativa para o desenvolvimento local, no que se refere ao aproveitamento das especificidades de cada território e ao pleno aproveitamento das suas potencialidades e oportunidades.

Esse setor turístico constitui-se numa forma de valorização do território, pois ao mesmo tempo em que depende da gestão do espaço local e rural para o seu sucesso, conduz a que se tenha a proteção do meio ambiente e a conservação do patrimônio natural, histórico e cultural do meio rural. Constitui-se, assim, num instrumento de estímulo à gestão e ao uso sustentável do espaço local, que devem beneficiar, principalmente, a população local direta ou indiretamente envolvida com as atividades turísticas. (SILVA, VILARINHO, DALE, 2001:22)

O fenômeno turismo Rural é novo e emergente no cenário rural, englobando um conjunto de atividades tão diversas que se toma difícil abrangê-lo em definições que não sejam polêmicas. Contudo, se evidencia no meio rural uma atividade econômica que se distingue da atividade agrícola tradicional, O debate surge da própria indefinição da categoria do espaço rural, da inclusão e exclusão das atividades lúdicas, e vinculação ou não-vinculação com as atividades agrícolas. (RUCHEVIANN, 2001)

A literatura aponta uma grande diversidade de conceitos de turismo rural, que de certo modo traduzem as suas diferentes possibilidades. De acordo com Oxinalde (1994) apud Silva, Vilarinho e Dale (2001), a dificuldade com as definições estende-se (também) às palavras turismo e rural bastante ambígua. Segundo ele, o turismo rural engloba modalidades de turismo (listadas a seguir), que não se excluem e que se complementam, de forma tal que o turismo no espaço rural é a soma de ecoturismo, turismo cultural, turismo esportivo, agroturismo, turismo de aventura. Dessa maneira, pode-se dizer que seria mais apropriado referir-se á totalidade dos movimentos turísticos que se desenvolvem no meio rural com a expressão turismo no espaço rural ou em áreas rurais. Alguns autores reservam a de “turismo rural” para aquelas atividades que, em maior medida, identificam-se com as especificidades da vida rural, seu habitat, sua economia e sua cultura.

A partir de autores que estudam os problemas de definições de turismo rural, (Calatrava e Ruiz, 1993 apud Silva, Vilarinho e Dale, 2001) apontam duas tendências, da literatura dedicadas ao tema. Na primeira, o critério diferenciador baseia-se nos elementos que compõem a oferta, falando dessa atividade quando a cultura rural é um elemento importante e aplicando denominações específicas, como agroturismo, turismo verde, eqüestre e de caça, para indicar o caráter prioritário do componente ofertado. Na segunda, o critério diferenciador seria a distribuição dos rendimentos gerados pelas atividades turísticas, que é recebida pela comunidade rural ou pelos agricultores.

Para tanto, podemos conceituar o agroturismo, uma das modalidades mais relacionadas ao turismo no meio rural, como sendo (Silva et al., citado por Silva e

Campanhola):

atividades internas à propriedade, que geram ocupações complementares às atividades agrícolas, as quais continuam afazer parte do cotidiano da propriedade, em menor ou maior intensidade. Devem ser entendidas como parte de um processo de agregação de serviços aos produtos agrícolas e bens não-materiais existentes nas propriedades rurais a partir do ‘tempo livre’ das famílias agrícolas, com eventuais com frações de mão-de-obra externa. São exemplos de atividades associadas ao agroturismo: a fazenda-hotel, o pesque-pague, a fazenda de caça,a pousada, o restaurante típico, as vendas diretas do produtor, o artesanato, a industrialização caseira e outras atividades de lazer associadas à recuperação de um estilo de vida dos moradores do campo (1999: 4).

Em decorrência, essa modalidade de turismo no meio rural visa à valorização ambiental e do produto rural regional, que ao contrário do êxodo rural leva as pessoas ao campo com novas propostas de trabalho, e procura manter o agricultor no campo.

Do conjunto de atividades que podemos incluir como turismo no espaço rural, o segmento específico que mais cresceu foi o ecoturismo, que procura fomentar a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente natural. (DIAS, 2003:103).

O ecoturismo é hoje uma atividade muito procurada pelos habitantes urbanos para se recuperarem do dia-a-dia estressante das grandes cidades. Por essa razão, constitui-se em um dos mais dinâmicos mercados emergentes de nosso país.

Para Silva & Campanhola, o instituto de Ecoturismo do Brasil descreve o ecoturismo como sendo:

“a prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza deforma sustentável dos patrimônios natura! E cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem estar das populações envolvidas” (1999:5).

Na maioria dos casos, o ecoturismo tende a gerar pouca rende para a população rural. Muitas vezes, as viagens são programadas por agências urbanas, que se utilizam de guias também urbanos, fazendo o fornecimento de alimentação e pernoites se dêem nas cidades próximas as áreas rurais, deixando pouca, ou quase nenhuma receita dentro das propriedades rurais. (DIAS, 2003:104).

Mesmo assim, a população rural pode se beneficiar indiretamente com: a melhoria da infra-estrutura e dos serviços públicos, com o aumento do número de indústrias e de estabelecimentos comerciais com demanda para produtos para consumo imediato, com a recuperação do patrimônio histórico e cultural, e com a recuperação das áreas degradadas e das florestas nativas. (DIAS, 2003:104).

Em suma, Almeida & Blos, (1997) apud Silva & Campanhola explicam:

“o que distingue efetivamente a oferta turística no turismo rural é a preocupação de permitir ao visitante um contato personalizado, uma inserção no meio rural físico e humano, bem como, na medida do possível, uma participação nas atividades, costumes e modo de vida dos habitantes”. (1 999:12)

Portanto, a expressão turismo rural é empregada muitas vezes no sentido genérico como o conjunto de atividades que se desenvolvem no meio rural, tendo como objetivos proporcionar, ao produtor rural, a complementação da renda, e ao visitante o descanso, o contato com os valores culturais e patrimoniais tradicionais, ou até a prática do lazer num âmbito diferente da cidade.

É mesmo considerando as dificuldades de padronização conceituais já instaladas, optamos pela utilização de “turismo no espaço rural”, que consiste de atividades de lazer realizadas no meio rural e que abrange as várias terminologias, relacionadas ou não com as atividades agrícolas.

Fonte: http://www.eumed.net/libros/2006c/194/1a.htm

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Revolução Verde

O que foi?

Revolução verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos durante as décadas de 60 e 70. O modelo se baseia na intensiva utilização de sementes melhoradas (particularmente sementes híbridas), insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos), mecanização e diminuição do custo de manejo. Também são creditados à revolução verde o uso extensivo de tecnologia no plantio, na irrigação e na colheita, assim como no Gerenciamento de produção.

Qual era o seu alvo?

pesquisadores de países industrializados prometiam, através de um conjunto de técnicas, aumentar estrondosamente as produtividades agrícolas e resolver o problema da fome nos países em desenvolvimento.

Consequências:

além de não resolver o problema da fome, aumentou a concentração fundiária, a dependência de sementes modificadas e alterou significamente a cultura dos pequenos proprietários. A introdução destas técnicas em países menos desenvolvidos provocou um aumento brutal na produção agrícola de países não-industrializados. Países como o Brasil e a India foram alguns dos principais beneficiados na produção, mas também mais prejudicados ambientalmente e culturalmente, pois muitas técnicas agrícolas que harmonizavam com a produção de alimentos, foram tratadas como "atraso", e em busca da modernidade, efetuou-se um caso clássico de modernização conservadora, onde, em benefício de poucos se destruiu o patrimônio de todos.

Vale salientarmos que, em contrapartida ao aumento na produtividade gerados pela Revolução Verde, observou-se nos países subdesenvolvidos o aumento da estrutura latifundiária, uma vez que os pequenos agricultores não conseguiram financiar os gastos necessários para acompanhar a Revolução. Também criou-se uma dependência tecnólogica dos países subdesenvolvidos para com os desenvolvidos, além de muita poluição sobretudo causada pelo pesticida DDT, mas também na indústria de fertilizantes. Alguns críticos tem teses de que a Revolução Verde causou grandes impactos ambientais, como destruição de alguns nutrientes do solo pelos adubos usados em excesso, e até a poluição de rios: alguns fertilizantes escoam para os recursos hídricos, geralmente próximos,e isso faz-se propositalmente para ajudar na irrigação Uma correção: os processos produtivos oriundos da revolução nunca obtiveram redução nos custos de produção. Antes deste processo de corrosão da agricultura camponesa, a produção baseava-se em insumos internos, e obtiam boa produtividade em solos bem manejados. A utilização de insumos externos (fertilizantes, biocidas) comprados a preços altíssimos, não só aumentou os custos de produção como o deixou extremamente endividado.

Fonte: http://www.fcav.unesp.br/download/deptos/biologia/durvalina/TEXTO-86.pdf, acesso em 14/05/2009